No passado domingo, 14 de Novembro de
2021, D. Denis Jachiet, antigo Bispo Auxiliar de Paris, foi instalado, pelo Arcebispo
Metropolitano, D. Jean-Luc Bouilleret, como terceiro Bispo de
Belfort-Montbéliard, na Catedral de Saint-Christophe, em Belfort. Esta recente
diocese foi criada em 1979 e é uma das mais devastadas em França, com apenas 56
sacerdotes incardinados em 2020.
A distribuição da Comunhão durante esta cerimónia mostra que a prática
tradicional da Igreja de dar a hóstia consagrada na língua não é «apenas um
pequeno capricho» (nas palavras de D. Aupetit, Arcebispo de Paris), mas uma
marca de respeito que manifesta a Fé na presença real de Nosso Senhor sob as
sagradas espécies, limitando as ocasiões de acidentes eucarísticos e de
sacrilégios. No entanto, graças à Instrução Memoriale Domini (1969), do
Papa Paulo VI, que constatou a desobediência do clero progressista, a Comunhão
na mão tem sido a prática corrente na Missa do Vaticano II durante os últimos
50 anos.
Na Comunhão desta cerimónia de instalação episcopal, vê-se distintamente um
homem a receber a hóstia nas suas mãos, do próprio novo bispo, D. Jachiet, e a
partir sem a consumir. Quanto ao homem seguinte, deixa-a cair no chão e recolhe-a
sem qualquer purificação ou recuperação dos fragmentos de hóstia deixadas no
chão... Quando será abolida esta forma de receber a Comunhão sem precaução ou
verdadeiro respeito pelo Santíssimo Sacramento, pelo próprio Deus?
Através de La Porte Latine
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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