A iniciativa “The Viganò Tapes”
consiste em dezoito pequenos vídeos que se traduzem em outras tantas perguntas
dirigidas ao Arcebispo Carlo Maria Viganò, antigo Núncio Apostólico em
Washington, sobre a situação actual da Igreja e do mundo. O portal Dies Iræ
disponibiliza, em língua portuguesa, o texto da terceira pergunta-resposta.
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3. Qual é o preço que a igreja de
Francisco está a pagar por este seu aval da narrativa dominante?
A sujeição da Santa Sé e de todos os órgãos periféricos à narrativa pandêmica é
o pretium sanguinis de uma escandalosa traição, que vê a Hierarquia
eclesiástica – salvo excepções – completamente orgânica ao plano globalista da
elite, e não apenas na questão sanitária, mas também, e sobretudo, no que concerne
ao Great Reset e a toda a estrutura ideológica sobre a qual se baseia.
Para fazer isso, teve que apostatar a doutrina, negar a Cristo e desonrar a Sua
Igreja.
O ecologismo malthusiano, o ecumenismo irenista, que é um prelúdio para a
constituição da religião universal, a quarta revolução, teorizada por Klaus
Schwab e pelas famílias da finança internacional, encontram em Bergoglio não um
espectador neutro – o que já seria inédito – mas um zeloso cooperador, que
abusa da própria autoridade moral para apoiar ad extra o projecto de
dissolução da sociedade tradicional, enquanto ad intra persegue o projecto
de demolição da Igreja, para substituí-la por uma organização filantrópica de
inspiração maçónica. E é escandaloso, mas também fonte de grande dor, ver que,
face a este massacre implacável e cruel, a maioria dos Bispos cala-se, aliás, alinha-se
obedientemente por medo, por interesse ou por cegueira ideológica.
Por outro lado, a Hierarquia actual provém da escola conciliar e foi formada e
escolhida em função desta evolução. Além do Episcopado, todas as Ordens
religiosas, as Universidades e os institutos católicos foram ocupados por
quintas colunas desde o Concílio, que formaram gerações de clérigos, políticos,
intelectuais, empresários, banqueiros, professores e jornalistas,
doutrinando-os na ideologia progressista. E como a esquerda fez na esfera
política e cultural, os Inovadores ostracizaram qualquer voz dissidente, afastando
os não-alinhados, expulsando os refractários.
A perseguição a que assistimos hoje não é diferente daquela das décadas
passadas: só foi estendida às massas, enquanto antes se concentrava nos
indivíduos e na classe dirigente – e isto vale tanto para o mundo civil como
para o eclesiástico –, confirmando o pactum sceleris entre deep state
e deep church. Parece-me que nesta conspiração o papel dos Jesuítas foi determinante
e não é por acaso que, pela primeira vez na história, no Trono de Pedro se
tenha sentado um religioso da Companhia de Jesus, em violação da Regra
estabelecida por Santo Inácio de Loyola.
O vídeo do terceiro episódio encontra-se disponível aqui.
2 Comentários
Tem razão o Arc. Vigano sobre o papel dos jesuitas? Tudo indica que sim! No seu livro "2000 anos de complot contra a Igreja", Pinay já fazia referência ao papel daquela ordem nas infiltrações comunistas e maçónicas na Igreja. Também M. Martin refere a guerra movida pelos "bastardos espirituais" de St. Inácio de Loyola ao Papa S. João Paulo II. Na sua obra, Pinay chega a recomendar um novo III Concílio de Latrão. Muito significativamente, em declarações produzidas nesta sua visita à Eslováquia, o Papa Francisco revelou-se muito "preocupado" com o "antisemitismo" que "reaparece". Sem dúvida se referia às declarações de Mons.Vigano a propósito de banqueiros judeus (Rothschild e outros) que estão por detrás das manobras do Great Reset para liquidar as nações, plano a cujo apoio não esconde o seu apoio. Não se coibiu de fazer ameaças sobre a necessidade de acabar com aquilo que ele considera ser antisemitismo e que não é mais do que apontar a causa da desordem mundial, chamada de Nova Ordem, que se pretende instalar. Será que os jesuítas têm outro tipo de infiltração?
ResponderEliminar«Parece-me que nesta conspiração o papel dos Jesuítas foi determinante», considera Viganò"
ResponderEliminardesgraçadamente, é terrível os tempos tão nefastos, a maldição que este bergolio, trouxe para a Santa Igreja e para o Mundo e depois o total descaramento, com que diz as coisas, a pura hipocrisia, a lábia, o despudor, o desrespeito, para com Deus, é tão falso, tão hipócrita, que dá nojo.
o revoltante, é o falar de Deus, da maneira como fala, ninguém o leva preso.
o mais sinistro, são os bajuladores.
as suas piores ações, são sempre nos dias de Nossa Senhora, o odio descomunal que este bergólio manifesta é incrível.
o mais horrível é o descaramento com que se apresenta.
é demais, é horrível e depois não há ninguém que o faça parar.
Meu Deus, meu Deus,
«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
Para esclarecimentos e comentários privados, queira escrever-nos para: info@diesirae.pt.