A iniciativa “The Viganò Tapes”
consiste em dezoito pequenos vídeos que se traduzem em outras tantas perguntas
dirigidas ao Arcebispo Carlo Maria Viganò, antigo Núncio Apostólico em Washington,
sobre a situação actual da Igreja e do mundo. O portal Dies Iræ disponibiliza,
em língua portuguesa, o texto da nona pergunta-resposta.
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9. Poderia dar-nos um exemplo,
Excelência?
Creio que é importante abrir os olhos das pessoas, mostrando-lhes o engano que
enfrentamos. Um engano que se baseia em falsas premissas, engenhosamente
criadas e impostas de forma dogmática, para legitimar falsas soluções já
planeadas e implementadas.
A pandemia pretendia impor um controlo social que, em condições normais, teria
sido rejeitado com desdém pelas massas, mas que, graças ao terrorismo mediático
e à cumplicidade de médicos, políticos, magistrados e forças da ordem, pôde ser
introduzido em muitos estados e nas próprias instituições eclesiásticas: em
Santa Marta, não se pode comer na cantina sem green pass e, em muitas
escolas e universidades católicas, a vacina é exigida a todos os funcionários e aos
alunos. Em breve, vão pedir-nos o passaporte vacinal para viajar, para entrar em
edifícios públicos, para votar e para entrar na igreja.
Quero ser muito claro sobre este ponto: sem compreender a dimensão do problema,
sem reconhecer os seus autores e discernir os seus objectivos, nunca poderemos
sair dele. Porque o Senhor, para vir em nosso auxílio, quer que reconheçamos o
mal que nos oprime, que compreendamos quais são as suas causas, para, depois, podermos pedir-Lhe perdão e fazer penitência. E a causa deste inferno na terra
é ter abandonado Deus, tendo-O negado no Seu Senhorio temporal e espiritual,
tendo-Lhe usurpado a coroa para dá-la ao Inimigo. Quando compreendermos que a
sociedade presente, no seu delírio de poder pisotear a Cruz de Cristo, se fez
escrava de Satanás, só então poderemos invocar a misericórdia de Deus e
implorar a Sua intervenção.
O vídeo do nono episódio foi censurado pelo YouTube e encontra-se disponível aqui.
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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