Um dos prémios do concurso fotográfico
do Pride de Amsterdão foi ganho por Jan van Breda. É uma fotografia com uma
menina rodeada de homens em trajes bondage: ganhou um prémio após ser
apresentada no concurso. O prolongado silêncio europeu sobre a disseminação da
cultura pedófila é preocupante. A fotografia foi tirada, em 2008, no Zoutkeetsgracht,
um dos canais artificiais da cidade. Os homens terão embarcado, depois, num barco
arco-íris especializado em representações fetichistas. A menina, Jetske, então
com 2 anos, brincava perto do baloiço. Foram apresentadas mais de 13 mil
fotografias, mas três delas acabarão nos livros de História.
Os fotógrafos receberão também um prémio de 2.500 euros cada. A organização do Pride
fez um apelo para enviar as fotografias mais icónicas, significativas e
estéticas para comemorar os 25 anos do Gay Pride de Amsterdão. Uma selecção
de cinquenta fotografias foi, por fim, escolhida para a exposição ao ar livre Celebrating
Diversity, de 23 de Julho a 10 de Agosto, no Vondelpark, o principal parque
da capital holandesa, da qual um júri escolheu três vencedores.
Lucien Spee de Castillo Ruiz, o director do Pride de Amesterdão, descrevia
a exposição, no final de Julho, como um hino à liberdade, onde «toda a
comunidade está representada... jovens, velhos, trans, de cor, festa,
profundidade, luta, há de tudo. Isto é o que é o Pride. O Pride é feito de mais
do que os rostos que as pessoas vêem do lado de fora».
Entre as fotografias estava a de um sacerdote que casava duas mulheres na igreja, um
homem vestido de “Nossa Senhora” que tinha ao colo um bebé envolto em faixas, um
outro indivíduo que fingia andar sobre as águas, nem tudo blasfémias, mas uma
boa parte sim.
A fotografia premiada por ser a mais estética foi tirada por Jan van Breda. «Esta
fotografia capta, de forma sublime, na sua composição – criança em primeiro
plano, homens que se preparam para a Canal Parade no fundo, cada um engajado nas
suas actividades e sugestões –, o que esperamos que fique evidente: que, sem
preconceitos e quase sem preocupações, onde possamos todos conviver. Este é
também o retrato de um futuro (sonhado) alegre e despreocupado», escreveu o
júri no seu comunicado oficial do passado dia 8 de Agosto.
A notícia e a fotografia de que falamos foram retomadas com orgulhosa evidência
pelo jornal da cidade Ecth Amsterdam Nieuws, a 10 de Agosto, e, depois,
relançadas, a 11 de Agosto, pelo site conservador americano Post MillenialsNews. Ninguém se pergunta por que a fotografia tenha sido exibida 13 anos
depois de ter sido tirada? Nenhuma questão sobre o fim que tenha tido aquela
criança, hoje adolescente? Vá, estamos na Holanda! O partido pedófilo holandês,
ou seja, do amor ao próximo, à liberdade e à diversidade, é legalmente activo nas
suas muitas actividades. Mesmo sem fazer analogias entre as doutrinas LGBTI e a pedofilia,
devemos atentar que não só a imagem premiada nos últimos dias fala de uma “jocosa”
possível violência contra as crianças, mas também entre os conceitos expressos
na motivação do prémio e os dos programas culturais e políticos do partido
pedófilo, há semelhanças “desconcertantes”.
Indícios. Aquele «sem preconceitos e quase sem preocupações, onde possamos
todos conviver», aquele «retrato de um futuro (sonhado) alegre e
despreocupado» a que se referem? O futuro da criança com o baloiço? O
futuro dos homens bondage, que é sexo extremo e violento, e as suas
possíveis atenções à criança? O futuro de uma família só de pais viciados em sexo
violento que têm um filho? Seria esta a representação da “liberdade” a que
aspira o movimento LGBTI? Só o holandês?
Será também uma coincidência que este ano, no mês de Junho, dedicado pelo mundo
ateu ocidental às celebrações LGBTI, se tenham multiplicado como nunca os conteúdos LGBTI para crianças nos meios de comunicação de muitos países ocidentais e
plataformas globais de TV: desenhos animados, videoclipes, drag queens, peças
da LEGO, personagens de banda desenhada. Premiar, em 2021, pela sua
exemplaridade, a fotografia de uma criança rodeada por homens em trajes bondage
e comentá-la como a representação de um futuro sonhado e despreocupado, deixa
arrepios na pele.
É chocante que a Comissão Europeia, desde há anos furiosa contra a Polónia e a
Hungria pela sua firme oposição às ideologias LGBTI nas escolas e pela sua
defesa da integridade e pureza infantil, persista no seu silêncio em relação a
uma generalizada e cada vez menos latente pedofilia. Não há necessidade de acrescentar
algo mais. A fotografia premiada em Amsterdão, os comentários entusiastas e os
silêncios cúmplices, no fundo, falam por si, mas se este é o futuro que se
prepara para os nossos filhos e netos, impõe-se a necessidade de combater até ao
fim pela defesa das crianças.
Luca Volontè
Através de La Nuova Bussola Quotidiana
1 Comentários
ResponderEliminarBem precisamos de Rezar, este Exorcismus.
Exorcismus in Satanam et angelos apostaticos, de Leão XIII (Ritual Romanum, Tit. XII, Caput III)
Paz e bem
«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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