Parolin e Ouellet apoiam as restrições à Missa Tradicional

Após o generalizado rumor de há uma semana, de que Francisco planeava abolir ou restringir a divulgação da Missa Tradicional aprovada por Bento XVI, a publicação norte-americana The Remnant afirma ter mais dados sobre a medida.        

Seria apoiada por, pelo menos, dois cardeais, iria para o seu terceiro esboço e teria como objectivo impedir o crescimento das Missas Tradicionais, especialmente entre o clero regular, de acordo com as fontes anónimas referidas por The Remnant.  

Essas fontes asseguram que o documento em questão está em fase de revisão na Congregação para a Doutrina da Fé e que os cardeais que apoiam a iniciativa seriam o Secretário de Estado do Vaticano, o italiano Pietro Parolin, de 66 anos, e o Prefeito da Congregação para Bispos, o canadiano Marc Ouellet, de 76 anos.  

A razão para o esboço se encontrar numa terceira versão seria, segundo a publicação americana, que os dois primeiros eram excessivamente restritivos da forma da Missa “liberalizada” pelo motu proprio de Bento XVI, Summorum Pontificum, publicado em Julho de 2007 e que entrou em vigor em Setembro seguinte.    

O primeiro esboço impunha estritas limitações à idade dos celebrantes e seria semelhante à consideração da “Missa indultada” de Paulo VI, que permitia a celebração sob estritas condições. Na sua forma actual, as comunidades e os sacerdotes diocesanos que já celebram a Missa na Forma Extraordinária podem continuar a fazê-lo, mas o clero diocesano que deseje começar a celebrar a Missa Tradicional deverá obter autorização. Ainda se está a discutir se os bispos locais ou a Santa Sé serão responsáveis ​​por conceder tais licenças.          

A administração dos demais sacramentos na Forma Extraordinária, ou seja, matrimónio, baptismo, confirmação, etc., manter-se-ia para aqueles que já têm permissão para celebrar a Missa Tradicional na actualidade.   

Carlos Esteban          

Através de InfoVaticana