«O
sublime consiste naquelas coisas de excelência transcendente, cuja
magnificência causa nos homens uma espécie de temor reverencial. O sublime
convida homens e nações a olhar para os princípios mais elevados, para o bem
comum – em última análise, para Deus – colocando-os além do interesse pessoal e
da própria satisfação, e dando, assim, sentido e finalidade às suas vidas.
Manifestando-se através de obras de arte, fabulosas realizações culturais,
grandes feitos humanos ou da piedade religiosa, o sublime tem a capacidade de
suscitar em nós sentimentos de lealdade, dedicação e devoção que podem
preencher o vazio do nosso deserto moderno.
Infelizmente, a nossa sociedade secularizada oferece forte resistência à opção
pelo sublime. Geralmente, apresenta apenas o bem físico ou económico, levando os
indivíduos e as nações a perderem a noção do sublime. Este torna-se um assunto
abstracto ou poético, enquanto as coisas concretas são apresentadas como a
única realidade».
John Horvat II, in Retorno à Ordem, p. 77
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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