«Pode-se
ver melhor a força propulsora da intemperança frenética na padronização em
massa dos produtos. O gigantismo desequilibrado só é possível se houver um
consumo desequilibrado capaz de absorver a sua produção maciça.
Admitimos, desde já, que se faça, normalmente, uma padronização em todas as
economias, a fim de garantir produção adequada. Não é razoável esperar que
todos os produtos sejam artesanais e diferentes, e a padronização comum
proporciona estabilidade aos mercados, pois ajuda a manter a regularidade e a
unidade da produção. Os diversos tipos de gasolina padrão, por exemplo,
asseguram o funcionamento uniforme e eficiente do combustível.
Dentro da unidade dessa padronização existe também um grande desejo de
diversidade, pelo qual o Homem pode exprimir a sua individualidade. Por esta
razão procura maneiras de personalizar, individualizar e produzir sob medida
para satisfazer as necessidades específicas essenciais ao seu desenvolvimento
pessoal e limitar o efeito nivelador da padronização. As modas sem graça e
padronizadas dos países comunistas foram justamente criticadas pelo seu flagrante
desrespeito ao Homem e à sua dignidade.
Uma economia saudável equilibra a padronização com a individualidade e a
unidade com a diversidade. Esse equilíbrio perde-se quando entra a intemperança
frenética, tornando-se norma aquilo que chamamos de padronização em massa».
John Horvat II, in Retorno à Ordem, p. 34
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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