Numa nova
entrevista, Monsenhor Athanasius Schneider fala da reacção mundial ao
coronavírus e observa nela «indícios de um governo mundial». Também
aponta os planos de organizações maçónicas em favor da «igualdade, liberdade
e fraternidade» e acrescenta que agora, ao cobrirmos os nossos rostos com
máscaras, «todos parecemos idênticos em todo o mundo».
Durante uma entrevista, transmitida no dia 20, com a apresentadora, da Gloria
TV, Eva Doppelbauer, Monsenhor Schneider discutiu vários temas importantes,
incluindo as consequências dos encontros inter-religiosos de Assis durante o
pontificado de João Paulo II, as suas experiências pessoais na União Soviética comparadas
com a situação actual e a protestantização e adaptação da Igreja ao mundo actual
que estão em curso.
Questionado se há provas das suas advertências de que as medidas preventivas
contra o coronavírus são sinais de uma ditadura mundial que deve ser evitada,
Schneider explicou que «não há provas concretas, pois se se está a formar uma
ditadura mundial, são bastante astutos para não deixar provas». Aqueles que
organizam uma ditadura mundial têm de ser «génios que ocultam ao máximo os
seus planos». Se assim não fosse, segundo o Prelado cazaque de origem alemã,
«desmascará-los-iam antes que o conseguissem».
No entanto, continuou o Bispo, «há indícios claros que apontam para a
existência de um governo mundial». Entre outros, as palavras de uma destacada
personalidade que, há cinco anos, afirmou que seria necessária uma epidemia
para implantar um governo internacional. «Isto é muito significativo, como
foi dito por alguém muito influente», acrescentou Schneider.
Outro indício poderia ser que «neste momento está-se a tratar e a admoestar o
mundo, de uma forma unificada, como crianças pequenas; até nos mais pequenos
detalhes, como a maneira de vestir (ou seja, usando máscara), fixando limites para
a deslocação, impondo distância social... em todo o mundo ao mesmo tempo!».
«Surge diante dos nossos olhos uma situação com todos os traços de ser obra
de um governo mundial. Estes são sinais claros e inegáveis», concluiu. «Se
não o reconhecermos, estaremos a fechar os olhos à realidade».
Monsenhor Schneider lembrou que, em geral, a Maçonaria sempre se esforçou para
«unir toda a humanidade mediante a divisa liberdade, igualdade e
fraternidade, com vista a impô-la em todo o mundo». Se se observar bem o objectivo
de igualar todos os homens, disse o Prelado, «agora, finalmente, exteriormente,
todos os homens veem-se iguais em todo o mundo ao usar máscara».
«Esse é, pelo menos, um sinal exterior», acrescentou.
Schneider deu mais detalhes sobre os conceitos maçónicos e explicou que, para
eles, a liberdade é entendida como «livrar-se de Deus e dos seus
mandamentos, de que somos donos e senhores de nós mesmos». Isto não é nem
mais nem menos o que está a acontecer hoje em dia, segundo o Bispo, que
destacou o completo abandono da lei moral natural e, finalmente, dos Mandamentos
de Deus.
Para os maçons, fraternidade significa reduzir a humanidade a um «estado de
pura natureza em que somos apenas irmãos segundo a carne e o sangue», e não
mais «o que nos fez o cristianismo: ser irmãos em Cristo, filhos de Deus».
Para finalizar, Schneider afirmou: «Estamos a chegar a uma situação em que nós,
cristãos, seremos uma minoria e teremos que transmitir a outros, proclamar e
confessar as nossas convicções».
Monsenhor Schneider é especialista em maçonaria. Há não muito tempo, LifeSiteNews
publicou um discurso que pronunciou, em 2017, por ocasião do 300.º aniversário
da fundação da franco-maçonaria. Na sua dissertação, o Prelado explicou a destacada
intervenção maçónica na revolução sexual dos anos 60, bem como a promoção do matrimónio
entre pessoas do mesmo sexo, o aborto e a eutanásia, por exemplo em França,
contribuindo, assim, para a descristianização do Ocidente.
A franco-maçonaria também apoiou a revolução sexual em 1968. Os mestres
das duas obediências maçónicas mais importantes de França, Frédéric Zeller e
Pierre Simón, tiveram uma participação activa, juntamente com alguns dos seus
membros, nas revoltas estudantis de Maio de 68. O citado grão-mestre Pierre
Simon chegou a assessor da ministra Simone Veil, que legalizou o aborto em
França. Em 2012, o diário parisiense Le Figaro publicou um extenso dossier
sobre a Maçonaria, permitindo que destacados membros da seita falassem no fórum
de discussão do dito jornal. Um desses dirigentes maçónicos declarou
abertamente que as leis que autorizaram o aborto, o mal chamado casamento entre
pessoas do mesmo sexo, ou matrimónio para todos, e a eutanásia foram
preparadas em grupos de reflexão maçónicos e, posteriormente, por meio de lobbys
e com a ajuda de deputados maçons conseguiram a sua aprovação.
Em vista de tão concretas evidências da influência maçónica na sociedade de
hoje, devemos prestar atenção às advertências de Schneider de que está a surgir
um governo mundial, para o qual está a contribuir a crise do coronavírus.
Através de LifeSiteNews
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