O Dies Iræ publica a reflexão de um jovem
amigo e leitor que, a partir do seu ponto de vista, certamente semelhante ao da
esmagadora maioria daqueles que nos seguem, expõe a aterradora falta de Fé no
Sacramento da Eucaristia que, por obra de Satanás, ataca, lamentavelmente,
tantos e tantos Pastores da Igreja. Sirva-nos este texto de reflexão!
Lamentam-se
os Padres e os Bispos que os jovens vão cada vez menos à Missa e não há uma
participação assídua na Eucaristia Dominical. De facto, é uma realidade, não só
dos jovens, mas também de grande parte da sociedade portuguesa. Tal deve-nos
fazer pensar e tentar perceber qual a causa do problema[1].
Nesta medida, devem os nossos pastores reflectir se tal não se prenderá, em parte, em culpa sua. Quantas vezes ouvimos nós falar da importância da Eucaristia? E da sua diferença das demais orações e actos litúrgicos? Quantas vezes não vemos menosprezado este importantíssimo Sacramento?
Os leigos
A maior parte dos leigos não consegue distinguir a celebração da Eucaristia de uma Celebração da Palavra; para muitos leigos, o que define a Missa é a homilia, a liturgia da Palavra e a qualidade do coro; sendo que tal é extremamente preocupante. Os padres preferem falar em “Assembleia Celebrante”, na “Celebração Dominical”, na Liturgia da Palavra, e não do Sacrífico Eucarístico, da Páscoa renovada a cada dia, do sacrifício incruento de Cristo, do Sacrifício redentor em si. Ou seja, há uma enorme falta de uma catequização séria dos fiéis, chegando-se ao cúmulo de os fiéis preferirem outra celebração à Eucaristia, dizendo que podem perfeitamente viver sem irem à Eucarística. A culpa não é sua, é dos pastores que não os educam na Verdade da Fé e para a adoração perfeita a Deus.
Em suma, muitos leigos veem a Liturgia Eucarística como acessória e secundária, e não como o cume e o principal de toda a celebração.
Os sacerdotes
Já não se fala do sacrifício eucarístico, dando-se mais importância à Assembleia do que à Celebração. Muitos dos sacerdotes fazem da eucaristia uma forma de “entretenimento dominical” e não a Celebração do Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor. A forma como se fala, o que se fala, e a homilia, são de extrema importância. Durante a liturgia, o sacerdote não deve focar a atenção na sua pessoa, mas sim no mistério que está a celebrar[2].
A catequese não é somente feita com palavras, mas é também feita com gestos, com atitudes e com o exemplo. Ora, se dizemos que a Eucaristia é centro da vida Cristã, tal deve ser vivido e experienciado em primeiro lugar pelos sacerdotes. Com efeito, devem os sacerdotes promover um maior e melhor culto à Eucaristia, começando, desde logo, por uma melhor e mais digna celebração litúrgica, respeitando os ritos e as reverências devidas. O povo deve ainda ser exortado para a importância e grandiosidade da Santa Missa e do seu valor infinito, face a todas as demais orações e sacrifícios (que, por serem humanos, são finitos).
Os jovens
Os pastores devem cultivar nos jovens a devoção eucarística, o encanto e a reverência pelo Sacramentum Sacramentorum. Deve haver uma atenção especial em transmitir o cuidado, a reverência e a Fé; não devemos descuidar, em nome da dita “pastoral”, tudo aquilo que remeta mais para Deus e para o Louvor que Lhe é devido. Os jovens precisam é de uma pastoral que promova o encontro, a intimidade com Nosso Senhor, presente plenamente no Santíssimo Sacramento, assim como uma pastoral de crescimento na Sabedoria, na Fé e na Santidade.
Se queremos que, efectivamente, os leigos, e os jovens em especial, prestem mais atenção e devoção à Missa, tal deve partir do exemplo e dos ensinamentos dos sacerdotes. Estes não se devem cansar de pregar e explicar a grandeza e a importância de tal insigne Mistério para a nossa salvação.
Aníbal Fernandes, Estudante de Direito
Nesta medida, devem os nossos pastores reflectir se tal não se prenderá, em parte, em culpa sua. Quantas vezes ouvimos nós falar da importância da Eucaristia? E da sua diferença das demais orações e actos litúrgicos? Quantas vezes não vemos menosprezado este importantíssimo Sacramento?
Os leigos
A maior parte dos leigos não consegue distinguir a celebração da Eucaristia de uma Celebração da Palavra; para muitos leigos, o que define a Missa é a homilia, a liturgia da Palavra e a qualidade do coro; sendo que tal é extremamente preocupante. Os padres preferem falar em “Assembleia Celebrante”, na “Celebração Dominical”, na Liturgia da Palavra, e não do Sacrífico Eucarístico, da Páscoa renovada a cada dia, do sacrifício incruento de Cristo, do Sacrifício redentor em si. Ou seja, há uma enorme falta de uma catequização séria dos fiéis, chegando-se ao cúmulo de os fiéis preferirem outra celebração à Eucaristia, dizendo que podem perfeitamente viver sem irem à Eucarística. A culpa não é sua, é dos pastores que não os educam na Verdade da Fé e para a adoração perfeita a Deus.
Em suma, muitos leigos veem a Liturgia Eucarística como acessória e secundária, e não como o cume e o principal de toda a celebração.
Os sacerdotes
Já não se fala do sacrifício eucarístico, dando-se mais importância à Assembleia do que à Celebração. Muitos dos sacerdotes fazem da eucaristia uma forma de “entretenimento dominical” e não a Celebração do Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor. A forma como se fala, o que se fala, e a homilia, são de extrema importância. Durante a liturgia, o sacerdote não deve focar a atenção na sua pessoa, mas sim no mistério que está a celebrar[2].
A catequese não é somente feita com palavras, mas é também feita com gestos, com atitudes e com o exemplo. Ora, se dizemos que a Eucaristia é centro da vida Cristã, tal deve ser vivido e experienciado em primeiro lugar pelos sacerdotes. Com efeito, devem os sacerdotes promover um maior e melhor culto à Eucaristia, começando, desde logo, por uma melhor e mais digna celebração litúrgica, respeitando os ritos e as reverências devidas. O povo deve ainda ser exortado para a importância e grandiosidade da Santa Missa e do seu valor infinito, face a todas as demais orações e sacrifícios (que, por serem humanos, são finitos).
Os jovens
Os pastores devem cultivar nos jovens a devoção eucarística, o encanto e a reverência pelo Sacramentum Sacramentorum. Deve haver uma atenção especial em transmitir o cuidado, a reverência e a Fé; não devemos descuidar, em nome da dita “pastoral”, tudo aquilo que remeta mais para Deus e para o Louvor que Lhe é devido. Os jovens precisam é de uma pastoral que promova o encontro, a intimidade com Nosso Senhor, presente plenamente no Santíssimo Sacramento, assim como uma pastoral de crescimento na Sabedoria, na Fé e na Santidade.
Se queremos que, efectivamente, os leigos, e os jovens em especial, prestem mais atenção e devoção à Missa, tal deve partir do exemplo e dos ensinamentos dos sacerdotes. Estes não se devem cansar de pregar e explicar a grandeza e a importância de tal insigne Mistério para a nossa salvação.
Aníbal Fernandes, Estudante de Direito
[1] https://agencia.ecclesia.pt/portal/leiria-fatima-d-antonio-marto-teme-que-novas-geracoes-abandonem-celebracao-da-missa/
[2] «Aqui, mais do que nunca, o
sacerdote é servo e deve continuamente empenhar-se por ser sinal que, como
dócil instrumento nas mãos de Cristo, aponta para Ele. Isto exprime-se de modo
particular na humildade com que o sacerdote conduz a acção litúrgica,
obedecendo ao rito, aderindo ao mesmo com o coração e a mente, evitando tudo o
que possa dar a sensação de um seu inoportuno protagonismo» – Bento XVI,
Exort. Apos. Sacramentum Caritatis, n. 23.
2 Comentários
Boa tarde!
ResponderEliminarInfelizmente, nós que nascemos pós CV II, não tivemos a graça de conhecer a Verdadeira Missa Católica, a de Sempre, a dos Santos, mas apenas uma ceia, que em muito difere do Santo Sacrifício da Missa, conforme dito pelos Cardeais Otaviani e Bacci.
Apenas após 2007, com o moto próprio do Papa Bento XVI,houve algo nessa direção, mas que precisa ser completo.
Precisamos é de restaurar tudo em Cristo, devolver o Santíssimo ao seu lugar de honra no centro das Igrejas. Voltar o que foi colocado de lado pós concílio.
E acabar com o culto do homem na Igreja Católica, que segundo Paulo VI, conforme seu discurso de encerramento do CVII, a Igreja também teria.
Como pai de família, podemos, com a graça de Deus, ensinar nossos filhos o que é o Santíssimo Sacramento e pedir muito a Deus que nos ajude.
Viva Cristo Rei!
Viva a Virgem Imaculada!
Como é delicioso ao passar por aqui receber tão santas palavras ... quer de quem as escreve quer de quem as publica!
ResponderEliminar«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
Para esclarecimentos e comentários privados, queira escrever-nos para: info@diesirae.pt.