No dia em
que os católicos chineses celebraram a festa da Santíssima Virgem Maria,
Auxílio dos Cristãos e Padroeira da China, venerada no Santuário de Sheshan, em
Xangai, Sua Santidade enviou-lhes uma mensagem em que lhes pede – outra vez – «que
sejam fortes na fé e firmes na união fraterna, alegres testemunhas e promotores
da caridade fraterna» e, acima de tudo, «bons cidadãos».
É um pouco difícil que sejam “bons cidadãos” porque para eles até é difícil serem simplesmente “cidadãos”. Na realidade, são meros súbditos do novo Império do Meio controlado rigidamente pelo Partido Comunista.
De facto, não ser um bom cidadão paga-se como em poucas partes do mundo. O Santo Padre conhecerá o “sistema de pontos” que o Governo impõe para que os seus compatriotas não se limitem a cumprir a lei, mas que tenham méritos na devoção ao Estado. Como aqui com a carta de condução, ser pouco fervoroso na submissão ao Estado subtrai alguns pontos que se podem traduzir na negação de créditos, demissões e outras consequências desagradáveis. Assim, o Papa não se deve preocupar muito a esse respeito, os chineses já têm incentivos muito reais para serem “bons cidadãos”.
Sua Santidade já advertiu os países de que devem obedecer à ONU; não sabemos muito bem por que mandato, sem dúvida não democrático, ou que motivo poderia ter o chefe da Igreja para nos exortar à submissão a uma verdadeira “anti-igreja” que não esconde a sua agenda incompatível com os valores cristãos. Também quer um Pontífice que confessou a sua satisfação em merecer o qualificativo de “revolucionário” que acatemos sem discutir todas as disposições adoptadas pelas nossas autoridades seculares para o combate à pandemia.
Mas este conselho concreto de, “acima de tudo, sejam bons cidadãos”, não o recordamos dirigido a não ser aos católicos chineses que veem como as suas autoridades os perseguem sem piedade, demolem as suas igrejas e santuários e obrigam o clero a pregar os princípios socialistas. Não recordamos que tenha pedido aos italianos do anterior governo, da coligação com a Liga de Salvini, que fossem “bons cidadãos”, nem aos americanos de Trump ou aos húngaros de Orbán.
Carlos Esteban
Através de InfoVaticana
É um pouco difícil que sejam “bons cidadãos” porque para eles até é difícil serem simplesmente “cidadãos”. Na realidade, são meros súbditos do novo Império do Meio controlado rigidamente pelo Partido Comunista.
De facto, não ser um bom cidadão paga-se como em poucas partes do mundo. O Santo Padre conhecerá o “sistema de pontos” que o Governo impõe para que os seus compatriotas não se limitem a cumprir a lei, mas que tenham méritos na devoção ao Estado. Como aqui com a carta de condução, ser pouco fervoroso na submissão ao Estado subtrai alguns pontos que se podem traduzir na negação de créditos, demissões e outras consequências desagradáveis. Assim, o Papa não se deve preocupar muito a esse respeito, os chineses já têm incentivos muito reais para serem “bons cidadãos”.
Sua Santidade já advertiu os países de que devem obedecer à ONU; não sabemos muito bem por que mandato, sem dúvida não democrático, ou que motivo poderia ter o chefe da Igreja para nos exortar à submissão a uma verdadeira “anti-igreja” que não esconde a sua agenda incompatível com os valores cristãos. Também quer um Pontífice que confessou a sua satisfação em merecer o qualificativo de “revolucionário” que acatemos sem discutir todas as disposições adoptadas pelas nossas autoridades seculares para o combate à pandemia.
Mas este conselho concreto de, “acima de tudo, sejam bons cidadãos”, não o recordamos dirigido a não ser aos católicos chineses que veem como as suas autoridades os perseguem sem piedade, demolem as suas igrejas e santuários e obrigam o clero a pregar os princípios socialistas. Não recordamos que tenha pedido aos italianos do anterior governo, da coligação com a Liga de Salvini, que fossem “bons cidadãos”, nem aos americanos de Trump ou aos húngaros de Orbán.
Carlos Esteban
Através de InfoVaticana
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