O Cardeal
Joseph Zen, Arcebispo emérito de Hong Kong e um dos três cardeais que assinaram
o recente Apelo para a Igreja e para o mundo, carregou contra a globalização e contra o regime comunista chinês na
sua intervenção na conferência deste ano da Rede Internacional de Legisladores Católicos
«O facto é que se originou uma pandemia na China e se espalhou rapidamente por todo o mundo», assinala Zen, que faz uma dura crítica contra o fenómeno da globalização, ao mesmo tempo que recorda que, «na China, as pessoas são escravas do Partido Comunista».
Na sua intervenção, o cardeal chinês aproveitou esta peste «de dimensões apocalípticas» para pedir uma revisão das premissas da globalização. A globalização, disse, é um feito com diferentes aspectos. «O Papa João Paulo II distinguia uma “globalização da solidariedade” da “globalização da marginalização”, a primeira aplicada por aqueles que cuidam do verdadeiro bem de todos os seres humanos, a segunda condicionada pelo interesse egoísta de indivíduos e grupos», sustenta Zen. É esta segunda forma de globalização, na qual a China desempenha um papel crucial, o alvo das suas críticas.
Embora a globalização, como fenómeno, tenha sido inicialmente recebida com entusiasmo, o prelado assegura que «os seus resultados reais foram muito decepcionantes». Para o cardeal, «os países pobres não sentem que tenham tido alguma ajuda da economia globalizada do planeta», já que quem administra esta globalização são «os ricos e os fortes», fazendo menção directa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.
Este tipo de instituições supranacionais, lamenta Zen, «acabam por ajudar os governos dos países pobres, os ricos e poderosos desses países, e não os pobres, porque os pobres dos países pobres não foram convidados a participar activamente no processo».
Continuando, Sua Eminência referiu-se à perseguição que sofrem os católicos na China e ao pacto secreto assinado pelo Vaticano com a administração comunista. A China, diz Zen, oferece hoje a imagem de um país rico, mas, «num regime totalitário, as pessoas contribuem para a riqueza da nação sem obterem uma parte justa da sua prosperidade. Na China, as pessoas são escravas do Partido Comunista». E aos escravos, acrescenta Zen, «não se lhes permite o luxo da dignidade».
Carlos Esteban
Através de InfoVaticana
«O facto é que se originou uma pandemia na China e se espalhou rapidamente por todo o mundo», assinala Zen, que faz uma dura crítica contra o fenómeno da globalização, ao mesmo tempo que recorda que, «na China, as pessoas são escravas do Partido Comunista».
Na sua intervenção, o cardeal chinês aproveitou esta peste «de dimensões apocalípticas» para pedir uma revisão das premissas da globalização. A globalização, disse, é um feito com diferentes aspectos. «O Papa João Paulo II distinguia uma “globalização da solidariedade” da “globalização da marginalização”, a primeira aplicada por aqueles que cuidam do verdadeiro bem de todos os seres humanos, a segunda condicionada pelo interesse egoísta de indivíduos e grupos», sustenta Zen. É esta segunda forma de globalização, na qual a China desempenha um papel crucial, o alvo das suas críticas.
Embora a globalização, como fenómeno, tenha sido inicialmente recebida com entusiasmo, o prelado assegura que «os seus resultados reais foram muito decepcionantes». Para o cardeal, «os países pobres não sentem que tenham tido alguma ajuda da economia globalizada do planeta», já que quem administra esta globalização são «os ricos e os fortes», fazendo menção directa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.
Este tipo de instituições supranacionais, lamenta Zen, «acabam por ajudar os governos dos países pobres, os ricos e poderosos desses países, e não os pobres, porque os pobres dos países pobres não foram convidados a participar activamente no processo».
Continuando, Sua Eminência referiu-se à perseguição que sofrem os católicos na China e ao pacto secreto assinado pelo Vaticano com a administração comunista. A China, diz Zen, oferece hoje a imagem de um país rico, mas, «num regime totalitário, as pessoas contribuem para a riqueza da nação sem obterem uma parte justa da sua prosperidade. Na China, as pessoas são escravas do Partido Comunista». E aos escravos, acrescenta Zen, «não se lhes permite o luxo da dignidade».
Carlos Esteban
Através de InfoVaticana
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