Publica-se,
de seguida, uma declaração da John Paul II Academy for Human Life and the
Family (JAHFL)
assinada pelo Presidente emérito, Prof. Josef Seifert, e pelo actual Presiente, Dr. Thomas Ward.
assinada pelo Presidente emérito, Prof. Josef Seifert, e pelo actual Presiente, Dr. Thomas Ward.
A Academia João Paulo II para a Vida Humana e a Família deseja comunicar que os Católicos e todos os homens e mulheres sensatos devem desconfiar da infiltração de um sentimento pagão New Age centrado na Terra que se está a subtilmente insinuar em determinados sectores da nossa cultura.
Os actuais defensores do credo primitivo numa “Deusa Terra” desenvolveram a sua obsessão, outrora genericamente ecológica, levando-a a uma personalização da sua “divindade”; vários representantes deste credo deram ressonância, de modo inocente e não tão inocente, a esta religião arcaica.
A ideia de que “Gaia”, Pachamama, a “Mãe Terra”, esteja “indignada” e castigue a Humanidade por causa do abate de árvores e da poluição de vários tipos, é um retrocesso ao paganismo que outrora mantinha a humanidade acorrentada e em escravidão.
O homem, submisso a Deus, é o ápice da Criação. A Terra foi criada como uma etapa na qual os homens deveriam ser postos à prova. A Terra não é um fim em si mesma. Falar disso como tal é antropomorfismo pueril. Imputar-lhe características humanas como a Terra “sente” ou a Terra “cura”, conduz à convicção de que a terra inanimada, e a beleza da natureza que floresce, tenha em si um espírito próprio. Isso equivale a regredir ao culto pagão das coisas.
“Os homens deveriam morrer de modo a que a terra possa renascer” é a mensagem implícita contida num artigo recente e brevemente publicado na página do Vaticano. Isto assemelha-se à celebração do sacrifício humano para aplacar os deuses pagãos irritados pelo abuso ou pelo descuido do homem, neste caso a deusa Gaia.
É imensamente triste que o Papa Francisco tenha querido incentivar esta visão do mundo falando de uma “terra que perde a paciência” ou que está indignada, enquanto, ao mesmo tempo, nega que a justiça de Deus inclua a punição do Inferno tão claramente advertida por Nosso Senhor.
A Igreja, fundada por Jesus Cristo ressuscitado, crê, como sempre, no Juízo Final e na Misericórdia de Deus, que seguramente envia as calamidades como advertências aos Seus filhos sobre a Terra.
1 Comentários
Trouxe-me à memória um comentário ouvido há uns tempos de um homem das letras "os católicos mais se assemelham a um grupo de pagãos com uns rituais"!
ResponderEliminarAo escutar ... arrepiei-me!
«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
Para esclarecimentos e comentários privados, queira escrever-nos para: info@diesirae.pt.