Para conservar e
fomentar a castidade perfeita, existe um meio que a experiência dos séculos
mostra repetidamente ter valor extraordinário: é a sólida e fervorosa devoção a
Nossa Senhora. Em certo modo, essa devoção encerra em si todos os outros meios:
quem a cultiva sincera e profundamente é levado a vigiar e a orar, a
aproximar-se do tribunal da penitência e da sagrada mesa. Por isso, exortamos
com afecto paternal os sacerdotes, os religiosos e as religiosas a colocarem-se
debaixo da protecção da augusta Mãe de Deus que, sendo a virgem das virgens, é,
como afirma Santo Ambrósio, “a mestra da virgindade” e, de modo especial, a mãe
poderosíssima das almas consagradas a Deus.
Por meio dela entrou a virgindade no mundo, como nota Santo Atanásio, e Santo Agostinho ensina claramente que “a dignidade virginal começou com a Mãe de Deus”. Seguindo o mesmo Santo Atanásio, propõe Santo Ambrósio a vida da Virgem Maria como exemplar para as virgens: “Imitai-a, minhas filhas, a vida de Maria seja para vós a imagem da virgindade, da qual irradie como de espelho o encanto da castidade e o ideal da virtude. Seja ela o exemplo da vossa vida, pois os seus admiráveis ensinamentos mostram o que deveis corrigir, copiar e conservar. Ela é o modelo da virgindade. É tal a natureza de Maria que, para lição de todos, basta a sua vida. Por conseguinte, Maria deve ser a regra de nossa vida”. “Tão grande era a sua graça, que não só conservava em si a virgindade, mas comunicava o dom da integridade àqueles que visitava”. Santo Ambrósio tinha razão para afirmar: “Oh, riquezas da virgindade de Maria”! Por causa dessas riquezas, é da maior importância que, ainda hoje, as religiosas, os religiosos e os sacerdotes contemplem a virgindade de Maria para observarem com mais fidelidade e perfeição a castidade do próprio estado.
Mas não vos contenteis, amadíssimos filhos e filhas, com meditar nas virtudes da bem-aventurada Virgem Maria; recorrei a ela com absoluta confiança, seguindo o conselho de São Bernardo: “Procuremos a graça e procuremo-la por Maria”. Muito especialmente neste ano mariano, confiai-lhe o cuidado da vossa vida espiritual e perfeição, imitando São Jerónimo que dizia: “Para mim, a virgindade é uma consagração em Maria e em Cristo”.
Pio XII, in Carta Encíclica Sacra Virginitas
Por meio dela entrou a virgindade no mundo, como nota Santo Atanásio, e Santo Agostinho ensina claramente que “a dignidade virginal começou com a Mãe de Deus”. Seguindo o mesmo Santo Atanásio, propõe Santo Ambrósio a vida da Virgem Maria como exemplar para as virgens: “Imitai-a, minhas filhas, a vida de Maria seja para vós a imagem da virgindade, da qual irradie como de espelho o encanto da castidade e o ideal da virtude. Seja ela o exemplo da vossa vida, pois os seus admiráveis ensinamentos mostram o que deveis corrigir, copiar e conservar. Ela é o modelo da virgindade. É tal a natureza de Maria que, para lição de todos, basta a sua vida. Por conseguinte, Maria deve ser a regra de nossa vida”. “Tão grande era a sua graça, que não só conservava em si a virgindade, mas comunicava o dom da integridade àqueles que visitava”. Santo Ambrósio tinha razão para afirmar: “Oh, riquezas da virgindade de Maria”! Por causa dessas riquezas, é da maior importância que, ainda hoje, as religiosas, os religiosos e os sacerdotes contemplem a virgindade de Maria para observarem com mais fidelidade e perfeição a castidade do próprio estado.
Mas não vos contenteis, amadíssimos filhos e filhas, com meditar nas virtudes da bem-aventurada Virgem Maria; recorrei a ela com absoluta confiança, seguindo o conselho de São Bernardo: “Procuremos a graça e procuremo-la por Maria”. Muito especialmente neste ano mariano, confiai-lhe o cuidado da vossa vida espiritual e perfeição, imitando São Jerónimo que dizia: “Para mim, a virgindade é uma consagração em Maria e em Cristo”.
Pio XII, in Carta Encíclica Sacra Virginitas
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