Assim, pois, invocar Nossa Senhora sob o título do
Sagrado Coração é fazer uma síntese belíssima de todas as outras invocações, é
lembrar o reflexo mais puro e mais belo da Maternidade Divina, é fazer vibrar a
um só tempo harmonicamente todas as cordas do amor que tocamos uma a uma
enunciando as várias invocações da ladainha lauretana ou da Salve Rainha.
Mas há uma invocação que quero lembrar especialmente. É a da advogada dos pecadores. Nosso Senhor é Juiz. E por maior que seja a sua misericórdia, não pode também deixar de exercer a sua função de juiz. Nossa Senhora, porém, é só advogada. E ninguém ignora que não é função do advogado outra coisa senão defender o réu. Assim, pois, dizer que Nossa Senhora do Sagrado Coração é nossa advogada implica dizer que temos no Céu uma advogada omnipotente, em cujas mãos se encontra a chave de um oceano infinito de misericórdia.
O que de melhor para se mostrar a esta humanidade pecadora, à qual, se não se fala de Justiça de Deus, se embota cada vez mais no pecado, e se dela se fala desespera de se salvar? Mostremos a Justiça: é um dever cuja omissão tem produzido os mais lamentáveis frutos. Ao lado da Justiça, que fere os impenitentes, nunca nos esqueçamos, entretanto, da misericórdia que ajuda o pecador seriamente arrependido a abandonar o pecado e, assim, a salvar-se.
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira
Mas há uma invocação que quero lembrar especialmente. É a da advogada dos pecadores. Nosso Senhor é Juiz. E por maior que seja a sua misericórdia, não pode também deixar de exercer a sua função de juiz. Nossa Senhora, porém, é só advogada. E ninguém ignora que não é função do advogado outra coisa senão defender o réu. Assim, pois, dizer que Nossa Senhora do Sagrado Coração é nossa advogada implica dizer que temos no Céu uma advogada omnipotente, em cujas mãos se encontra a chave de um oceano infinito de misericórdia.
O que de melhor para se mostrar a esta humanidade pecadora, à qual, se não se fala de Justiça de Deus, se embota cada vez mais no pecado, e se dela se fala desespera de se salvar? Mostremos a Justiça: é um dever cuja omissão tem produzido os mais lamentáveis frutos. Ao lado da Justiça, que fere os impenitentes, nunca nos esqueçamos, entretanto, da misericórdia que ajuda o pecador seriamente arrependido a abandonar o pecado e, assim, a salvar-se.
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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