Tanto pelo seu cerimonial
quanto pelo sacrifício que nela se realiza – a renovação e perpetuação do
próprio holocausto do Calvário –, a Santa Missa é um mistério tão sublime que a
sua grandeza e esplendor, a sua santidade e profundidade, a sua nobreza e
excelência ultrapassam o conhecimento dos mortais. No entanto, tudo isso está
contido nessa celebração que é o centro da Igreja Católica Apostólica Romana
enquanto instituição divina.
A Missa, pela sua acção sacrifical, representa simbolismo único ao indicar que o próprio Deus enviou a Vítima para redimir e salvar o género humano. No Gólgota, Jesus Cristo morreu uma só vez por todos, com o derramamento do seu sangue e da sua morte física. No altar, essa imolação é renovada diariamente, de forma incruenta, e os seus infinitos frutos são aplicados aos membros da Igreja, misticamente, sob as espécies do pão e do vinho.
O santo sacrifício tem por finalidade honrar a Deus como convém num acto de adoração, render-Lhe graças pelos benefícios recebidos, aplacá-Lo e dar-Lhe a devida satisfação pelos nossos pecados, a fim de alcançarmos todas as graças necessárias à nossa eterna salvação.
Missa significa enviada, de acordo com São Tomás de Aquino. “Ide, o envio está feito”, ou, no sentido literal, “ide, foi enviada”. Daí deriva o nome de missa. “Ite missa est”, a Vítima é enviada por meio de um Anjo para que seja aceite por Deus.
Nesse acto litúrgico adornado e enriquecido por sinais, gestos, orações, reverências e cruzes há uma beleza encantadora para a piedade cristã. O que se realiza não são apenas simbolismos, mas uma realidade, pois o próprio Cristo é sacerdote e vítima, através da acção ministerial do celebrante. Até as alfaias sacerdotais utilizadas nesse cerimonial embelezam a Missa pela variedade de simbolismos. O sinal da cruz na casula do paramento romano indica tratar-se de um sacrifício que está a ser renovado.
Cabe salientar que a Missa tradicional é de uma riqueza incomparável no campo litúrgico, exegético, moral e teológico, constituindo um verdadeiro tratado dessas matérias. Invoca a intercessão dos santos, da Virgem Maria e dos santos exponenciais do sacrifício do Antigo Testamento, que se perpetua ao longo dos séculos.
Com efeito, não há um acto mais excelente na Terra do que a Missa, por se tratar do sacrifício do Homem-Deus que se renova nos nossos altares debaixo das espécies do pão e do vinho, sendo o sacrifício da antiga Lei prefigura do sacrifício de Cristo. Por isso, exclamava o Salmista que as suas delícias estavam na casa de Deus, a alegria da sua juventude.
Então, o júbilo dos filhos de Deus é o de se encontrar com o Senhor dos Exércitos, que Se imola e Se oferece a Deus Pai. Ao estarem na casa do Senhor, os seus pés não param, porque a casa de Deus está edificada como uma cidade cujas partes estão em perfeita e mútua união.
No seu livro As excelências da Santa Missa, São Leonardo de Porto-Maurício, da Ordem dos Frades Menores, narra que Santo Isidoro, simples lavrador, tomava o cuidado de nunca faltar à Missa pelas manhãs. Deus, para demonstrar-lhe o quanto prezava essa devoção, mandava os seus anjos lavrar o campo de Isidoro enquanto ele se encontrava na igreja. Não é de esperar que Deus faça, para o comum dos fiéis, milagres tão sensíveis e de tal monta, mas de muitas maneiras Ele recompensá-los-á por esse acto de piedade.
A Missa, pela sua acção sacrifical, representa simbolismo único ao indicar que o próprio Deus enviou a Vítima para redimir e salvar o género humano. No Gólgota, Jesus Cristo morreu uma só vez por todos, com o derramamento do seu sangue e da sua morte física. No altar, essa imolação é renovada diariamente, de forma incruenta, e os seus infinitos frutos são aplicados aos membros da Igreja, misticamente, sob as espécies do pão e do vinho.
O santo sacrifício tem por finalidade honrar a Deus como convém num acto de adoração, render-Lhe graças pelos benefícios recebidos, aplacá-Lo e dar-Lhe a devida satisfação pelos nossos pecados, a fim de alcançarmos todas as graças necessárias à nossa eterna salvação.
Missa significa enviada, de acordo com São Tomás de Aquino. “Ide, o envio está feito”, ou, no sentido literal, “ide, foi enviada”. Daí deriva o nome de missa. “Ite missa est”, a Vítima é enviada por meio de um Anjo para que seja aceite por Deus.
Nesse acto litúrgico adornado e enriquecido por sinais, gestos, orações, reverências e cruzes há uma beleza encantadora para a piedade cristã. O que se realiza não são apenas simbolismos, mas uma realidade, pois o próprio Cristo é sacerdote e vítima, através da acção ministerial do celebrante. Até as alfaias sacerdotais utilizadas nesse cerimonial embelezam a Missa pela variedade de simbolismos. O sinal da cruz na casula do paramento romano indica tratar-se de um sacrifício que está a ser renovado.
Cabe salientar que a Missa tradicional é de uma riqueza incomparável no campo litúrgico, exegético, moral e teológico, constituindo um verdadeiro tratado dessas matérias. Invoca a intercessão dos santos, da Virgem Maria e dos santos exponenciais do sacrifício do Antigo Testamento, que se perpetua ao longo dos séculos.
Com efeito, não há um acto mais excelente na Terra do que a Missa, por se tratar do sacrifício do Homem-Deus que se renova nos nossos altares debaixo das espécies do pão e do vinho, sendo o sacrifício da antiga Lei prefigura do sacrifício de Cristo. Por isso, exclamava o Salmista que as suas delícias estavam na casa de Deus, a alegria da sua juventude.
Então, o júbilo dos filhos de Deus é o de se encontrar com o Senhor dos Exércitos, que Se imola e Se oferece a Deus Pai. Ao estarem na casa do Senhor, os seus pés não param, porque a casa de Deus está edificada como uma cidade cujas partes estão em perfeita e mútua união.
No seu livro As excelências da Santa Missa, São Leonardo de Porto-Maurício, da Ordem dos Frades Menores, narra que Santo Isidoro, simples lavrador, tomava o cuidado de nunca faltar à Missa pelas manhãs. Deus, para demonstrar-lhe o quanto prezava essa devoção, mandava os seus anjos lavrar o campo de Isidoro enquanto ele se encontrava na igreja. Não é de esperar que Deus faça, para o comum dos fiéis, milagres tão sensíveis e de tal monta, mas de muitas maneiras Ele recompensá-los-á por esse acto de piedade.
Outro exemplo citado na mesma obra é o de São
Venceslau, Rei da Boémia, que, com muita humildade, fazia questão de acolitar
diariamente a Missa. Além de presentear as igrejas com jóias preciosas do seu
tesouro, costumava confeccionar, com as próprias mãos, as hóstias destinadas ao
Santo Sacrifício. E, sem diminuir em nada a sua dignidade real, cultivava um
trigal e, desde a preparação da terra até à colheita, ele próprio moía os
grãos, preparava a farinha e as hóstias e apresentava-as aos sacerdotes para se
tornarem o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus Cristo.
Como é bom o Senhor, que fez maravilhas e Se entregou a nós em sacrifício para expiação dos nossos pecados! Não há como explicar e nem sequer realçar a grandeza do sacerdócio católico, porque é outro Cristo que imola em união com Ele esse sacrifício perene que liga Deus aos homens. Com efeito, nem os Anjos possuem tal poder!
Como é bom o Senhor, que fez maravilhas e Se entregou a nós em sacrifício para expiação dos nossos pecados! Não há como explicar e nem sequer realçar a grandeza do sacerdócio católico, porque é outro Cristo que imola em união com Ele esse sacrifício perene que liga Deus aos homens. Com efeito, nem os Anjos possuem tal poder!
P. David Francisquini
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