Os jesuítas
clássicos, baseando-se nos ensinamentos de Inácio, viram perfeitamente delineada
a missão da sua ordem. Tratava-se de um estado perpétuo de guerra na terra
entre Cristo e Lúcifer. Aqueles que lutaram ao lado de Cristo, os combatentes
verdadeiramente escolhidos, serviam diligentemente o Romano Pontífice, estavam
à sua inteira disposição. Eles eram os “homens do Papa”. O “Reino” pelo qual lutavam
era a glória do Céu de Deus. O inimigo, o arquiinimigo, o único inimigo, era
Lúcifer. As armas usadas pelos jesuítas eram sobrenaturais: os sacramentos, pregar,
escrever, sofrer. O objectivo era espiritual, sobrenatural, estava além do
mundo. Tratava-se simplesmente disto: que tantos indivíduos quanto possível morressem
em estado de graça sobrenatural e amizade com o seu Salvador, para que, deste
modo, pudessem passar toda a eternidade com Deus, seu Criador.
P. Malachi Martin (ex-jesuíta, falecido em 1999), in The Jesuits
P. Malachi Martin (ex-jesuíta, falecido em 1999), in The Jesuits
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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