Conforme
foi anunciado, hoje, na Praça de S. Silvestre, no coração de Roma, cem pessoas provenientes
de todo o mundo estiveram na praça, em oração e em silêncio, para pedir que
seja derrubado o muro do silêncio de muitos pastores sobre a crise moral e
doutrinária da Igreja. Disponibilizamos algumas imagens da manifestação, a que
se seguiu uma conferência de imprensa na sede da Stampa Estera, com a
participação de personalidades católicas de Itália (Roberto de Mattei,
Presidente da Fondazione Lepanto), de França (Jean-Pierre Maugendre, Presidente
de Renaissance Catholique), dos Estados Unidos (Michael Matt, Director da
Revista Remnant), do Canadá (Scott Schittl, representante do portal
LifeSiteNews), da Polónia (Arkadiusz Stelmach, Vice-Presidente do Instituto
Piotr Skarga), da Grã-Bretanha (John Smeaton, Presidente da Society for the Protection of Unborn Child) e do Peru (Julio Loredo, Sócio-Fundador de
Tradición y Acción por un Perú Mayor). Nos quatro cantos da praça estavam
imagens dos quatro Evangelistas.
Aos transeuntes foi distribuído um panfleto, cujo texto é o seguinte:
Aos transeuntes foi distribuído um panfleto, cujo texto é o seguinte:
Em silêncio para
derrubar o muro do silêncio!
Somos
leigos católicos, provenientes de toda a Itália e de todo o mundo. Participamos
nesta manifestação a título pessoal, ou em nome de associações e revistas
jornalísticas unidas pelo amor pela Igreja, a sua doutrina e as suas
instituições. Estamos reunidos neste evento sob o nome de Acies ordinata, um nome que a tradição da Igreja reserva a Maria
Santíssima, que reúne o exército dos seus fiéis e derrota os seus inimigos: terribilis ut castrorum acies ordinata
(Cântico dos Cânticos, 6, 3; 6, 9). Filhos da Igreja militante, estamos aqui
para professar publicamente a nossa fé católica, mas também para derrubar o
muro do silêncio. O silêncio sepulcral dos Pastores da Igreja diante de uma
crise doutrinária e moral sem precedentes.
A Igreja de San Silvestro in Capite (Basílica de São Silvestre Primeiro), nesta praça, contém a relíquia da cabeça de São João Baptista. O precursor do Messias foi reduzido ao silêncio por Herodes, mas a sua linguagem silenciosa continua a falar aos nossos corações. Estamos em pé, de maneira respeitosa e ordenada, para exprimir simbolicamente a resistência de quem, diante do silêncio, não se curva. Temos nas mãos o Santo Rosário e lemos textos da Tradição católica, porque alimentamos a nossa resistência pela oração e pelo estudo, convictos de que só no recolhimento se prepara a acção.
A cúpula dos presidentes das Conferências Episcopais, que se abrirá no dia 21 de Fevereiro na presença do Santo Padre, é uma ocasião histórica para afrontar não só o tema dos abusos sexuais de menores, mas o tema da corrupção moral, que inclui cada violação da lei divina e natural, a começar pela terrível praga da homossexualidade.
O nosso é um apelo aos Bispos silenciosos para que algum entre eles tenha a coragem de romper o silêncio. Haverá algum pastor que ousará dizer a verdade ao Santo Padre? A Igreja não teme a Verdade, porque a Igreja anuncia ao mundo a Verdade do Seu Chefe e Fundador, Jesus Cristo. É sobretudo a Ele que nos dirigimos com este acto simbólico, a fim de que, nestes tempos calamitosos, venha em auxílio da nossa debilidade e, com uma só Palavra, salve a Sua Igreja.
Domine ne sileas (Ps 34, 22) Senhor, não fiques calado!
A Igreja de San Silvestro in Capite (Basílica de São Silvestre Primeiro), nesta praça, contém a relíquia da cabeça de São João Baptista. O precursor do Messias foi reduzido ao silêncio por Herodes, mas a sua linguagem silenciosa continua a falar aos nossos corações. Estamos em pé, de maneira respeitosa e ordenada, para exprimir simbolicamente a resistência de quem, diante do silêncio, não se curva. Temos nas mãos o Santo Rosário e lemos textos da Tradição católica, porque alimentamos a nossa resistência pela oração e pelo estudo, convictos de que só no recolhimento se prepara a acção.
A cúpula dos presidentes das Conferências Episcopais, que se abrirá no dia 21 de Fevereiro na presença do Santo Padre, é uma ocasião histórica para afrontar não só o tema dos abusos sexuais de menores, mas o tema da corrupção moral, que inclui cada violação da lei divina e natural, a começar pela terrível praga da homossexualidade.
O nosso é um apelo aos Bispos silenciosos para que algum entre eles tenha a coragem de romper o silêncio. Haverá algum pastor que ousará dizer a verdade ao Santo Padre? A Igreja não teme a Verdade, porque a Igreja anuncia ao mundo a Verdade do Seu Chefe e Fundador, Jesus Cristo. É sobretudo a Ele que nos dirigimos com este acto simbólico, a fim de que, nestes tempos calamitosos, venha em auxílio da nossa debilidade e, com uma só Palavra, salve a Sua Igreja.
Domine ne sileas (Ps 34, 22) Senhor, não fiques calado!
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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