Se as nossas condições de vida o permitem, devemos visitar o Santíssimo
diversas vezes ao dia. Precisamos de graça divina a todo o instante e para a
prática de cada acto de virtude. Não é justo que também peçamos essa graça com
frequência, recorrendo repetidas vezes ao Amigo que temos entre
nós?
As visitas frequentes ao Santíssimo têm ainda a enorme vantagem de que tornam mais fáceis certas práticas comuns de vida ascéptica, tais como a guarda do coração, o exame particular e o exercício da presença de Deus. Esses exercícios exigem uma atenção constante posta em nós mesmos. Ora, os afazeres da vida quotidiana, absorventes e muitas vezes enervantes, tendem a dissipar-nos, tornando particularmente penosas aquelas práticas ascépticas. Se nos for possível recolher-nos algumas vezes, ao longo do dia, e dizer a Jesus, presente na Eucaristia, tudo que temos na alma, ser-nos-á mais fácil guardar o coração, examinarmo-nos sobre um ponto particular e conservarmo-nos na Sua presença.
É também louvável a prática de visitar Jesus Eucarístico em certas ocasiões para nós incómodas. Se um rapaz, por exemplo, ao sair à noite para uma reunião, se desviar do trajecto habitual, especialmente para fazer uma visita a uma igreja, é fácil compreender como isso é agradável a Nosso Senhor, que tanto amou os homens e é tão mal correspondido. Se, às vezes, as nossas dificuldades espirituais não se resolvem, e se os problemas materiais se nos tornam cada vez mais árduos, não estará o motivo, ao menos em parte, no facto de querermos sistematicamente reduzir tudo ao que nos é mais fácil e cómodo? Impormo-nos sacrifícios é medida salutar, que retempera a alma e atrai as bênçãos do Céu.
Com frequência, pode também acontecer que nos seja indiferente rezar em casa ou numa igreja as nossas orações habituais: o Rosário, a meditação, o Ofício de Nossa Senhora, etc. Nessa hipótese, é louvável que demos preferência à igreja. Jesus, que se deixou comover pelas lágrimas da viúva de Naim, restituindo a vida ao seu filho, deixa-se também comover, com facilidade, por aqueles que procuram sempre a sua companhia. O Seu Coração, que tanto sofre da indiferença e da apatia dos homens, quer ter-nos sempre junto a si. A Ele, a Igreja aplica as palavras da Escritura: “Procurei alguém que me consolasse e não encontrei”. E foi o próprio Jesus que repreendeu os Apóstolos que dormiam: “Não pudestes vigiar uma hora comigo?”.
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira
As visitas frequentes ao Santíssimo têm ainda a enorme vantagem de que tornam mais fáceis certas práticas comuns de vida ascéptica, tais como a guarda do coração, o exame particular e o exercício da presença de Deus. Esses exercícios exigem uma atenção constante posta em nós mesmos. Ora, os afazeres da vida quotidiana, absorventes e muitas vezes enervantes, tendem a dissipar-nos, tornando particularmente penosas aquelas práticas ascépticas. Se nos for possível recolher-nos algumas vezes, ao longo do dia, e dizer a Jesus, presente na Eucaristia, tudo que temos na alma, ser-nos-á mais fácil guardar o coração, examinarmo-nos sobre um ponto particular e conservarmo-nos na Sua presença.
É também louvável a prática de visitar Jesus Eucarístico em certas ocasiões para nós incómodas. Se um rapaz, por exemplo, ao sair à noite para uma reunião, se desviar do trajecto habitual, especialmente para fazer uma visita a uma igreja, é fácil compreender como isso é agradável a Nosso Senhor, que tanto amou os homens e é tão mal correspondido. Se, às vezes, as nossas dificuldades espirituais não se resolvem, e se os problemas materiais se nos tornam cada vez mais árduos, não estará o motivo, ao menos em parte, no facto de querermos sistematicamente reduzir tudo ao que nos é mais fácil e cómodo? Impormo-nos sacrifícios é medida salutar, que retempera a alma e atrai as bênçãos do Céu.
Com frequência, pode também acontecer que nos seja indiferente rezar em casa ou numa igreja as nossas orações habituais: o Rosário, a meditação, o Ofício de Nossa Senhora, etc. Nessa hipótese, é louvável que demos preferência à igreja. Jesus, que se deixou comover pelas lágrimas da viúva de Naim, restituindo a vida ao seu filho, deixa-se também comover, com facilidade, por aqueles que procuram sempre a sua companhia. O Seu Coração, que tanto sofre da indiferença e da apatia dos homens, quer ter-nos sempre junto a si. A Ele, a Igreja aplica as palavras da Escritura: “Procurei alguém que me consolasse e não encontrei”. E foi o próprio Jesus que repreendeu os Apóstolos que dormiam: “Não pudestes vigiar uma hora comigo?”.
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira
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