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Santa Inês em chamas, por Ercole Ferrata |
Descendente
de uma poderosa família nobre do seu tempo, Inês nasceu em Roma, no ano 291, e,
desde muito pequena, foi cristãmente educada pelos seus pais, tendo decidido
consagrar a sua pureza a Deus. Com treze anos, Inês foi muito cobiçada por
Fúlvio, filho de Semprónio, Prefeito de Roma, mas recusou e, por isso, foi
julgada e obrigada a prestar culto a Vesta, a deusa romana do lar e do fogo,
tendo rejeitado, ao afirmar: «Se recusei o teu filho, que é um homem vivo, como
podes pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para
mim? O meu esposo não é desta terra!». Apesar das insistências, prosseguiu:
«Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos, mas pelos sentimentos.
Deus mede a alma, não mede a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar
furiosos, mas eu não os temo. O meu Deus é amor». Por causa desta grande prova
de fidelidade à Santa Religião, a jovem Inês foi condenada e exposta nua no
Circo Agnolo, na actual Praça Navona, onde se encontra a Basílica de Santa Inês
in Agone, ou seja, Santa Inês em Agonia, que conserva a cabeça da mártir Inês.
Após duas tentativas falhadas, Inês acabou por ser decapitada, corria o ano
304.
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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