Eis que os Reis Magos, que vêm
de longe, chegam a Jerusalém e bradam: onde está o recém-nascido, rei dos
judeus? Os Reis Magos, as primícias das gentilidades, eram a nossa imagem. Também
viemos nós de longe, dessa região tenebrosa donde nos trouxeram e que é denominada
pecado original; chegamos a Jerusalém e eis que estamos na Igreja; e na Igreja,
deste cantinho que Deus nos preparou, perguntamos: onde está o recém-nascido,
rei dos judeus? Onde está o Rei? Onde está Jesus? Nesta ocasião, cantamos o
cântico santo: “Diz-me, ó amado de minha alma, onde apascentas o teu gado, onde
repousas ao meio-dia” (Ct 1, 6). Eia! Vede, Jesus, as almas que Vos pertencem,
procuram, clamam e reclamam: onde está o único Rei, o único Bem-Amado, o único
Esposo, o único Jesus? Está no Céu, está na Eucaristia, está vivo nos corações.
Ah, Ele há-de amar-nos, onde quer que esteja. Vinde e amemos, vinde e adoremos.
Venite adoremus.
D. Lourenço Fleichman, OSB
D. Lourenço Fleichman, OSB
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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