Entre todos os Santuários consagrados à Mãe de Deus,
a Imaculada Virgem Maria, há um que ocupa o primeiro lugar e brilha com
incomparável fulgor: a venerável e augustíssima Casa de Loreto. Consagrada
pelos mistérios divinos, ilustrada por inumeráveis milagres, honrada pela
procura e afluência dos povos, a glória do seu nome alcança toda a Igreja
Universal, e é, muito justamente, objecto de culto para todas as nações e para
todas as raças humanas. Em Loreto venera-se aquela Casa de Nazaré, tão querida
ao Coração de Deus e que, construída na Galileia, foi mais tarde separada das
suas fundações e, por intervenção divina, transladada além-mar, primeiro para a
Dalmácia e, mais tarde, para Itália. Exactamente naquela Casa, a Santíssima
Virgem, que, por eterna e divina disposição, ficou perfeitamente isenta de
pecado original, foi concebida, nasceu e foi criada e o mensageiro celestial
saudou-a chamando-lhe “cheia de graça” e “bendita entre todas as mulheres”.
Precisamente naquela Casa, Nossa Senhora, repleta de Deus e debaixo da acção
fecunda do Espírito Santo, sem perder nada da sua inviolável virgindade,
tornou-se Mãe do Filho Unigénito de Deus.
Pio IX, in Carta Apostólica Inter Omnia
Pio IX, in Carta Apostólica Inter Omnia
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«Tudo me é permitido, mas nem tudo é conveniente» (cf. 1Cor 6, 12).
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